Biogás do Lixão do Aurá

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Entre os vários absurdos com que cercam o lixão do Aurá na cidade de Belém do Pará, o primeiro acontece logo na entrada do Lixão  ao constatar o nome “Aterro Sanitário do Aurá”. Tudo indica que quem colocou esta placa la na entrada do lixão não pode ter sido alguém que entenda do assunto, pois, a definição de Aterro Sanitário é muito clara segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB.

Veja neste vídeo porque o lixão do Aurá não pode ser chamado de Aterro Sanitário.

De qualquer forma, em 2007 foi desenvolvido um sistema de drenagem de gás no lixão.  A empresa canadense Conestoga Rovers e Associados Engenharia S/A construiu então uma central de queima de metano e passou a vender créditos de carbono. O investimento na época foi de R$ 5 milhões e ao que tudo indica, já foi pago e continua rendendo bastante a empresa. Esse caso foi e ainda é alvo de muitas denuncias.

A central queima o biogás e tem uma potencia térmica de cerca de 5 MW. Se aproveitado, esse gás pode se tornar em pelo menos 2 MW de potencia elétrica à central de biogás do Utinga.
Como o projeto envolve o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) o mesmo se encontra a disposição no site da ONU.
Veja também toda a descrição do projeto em português neste trabalho:
Gleysson B. Machado

Gleysson B. Machado

Sou especialista em transformar problemas ambientais em negócios sustentáveis. Formado em Dip. Ing. Verfahrenstechnik (Eng. Química) pela Universidade de Ciências Aplicadas de Frankfurt/M na Alemanha com especialização e experiência em Tecnologias para geração de Energia e Engenharia Ambiental. Larga experiência em Resíduos Sólidos com foco em Biodigestores Anaeróbios
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