O capítulo “Diagnóstico dos Resíduos – Destinação e disposição final” de um Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos deve conter informações precisas sobre a atual situação do município. O SNIS tem sistematizado os tipos de unidades de processamento que existem em municípios pesquisados. Esta listagem pode ser adotada como base para o diagnóstico da situação local e regional, lançando-se, em um primeiro momento, informação sobre a existência ou não da instalação nos municípios pesquisados e, se cabível, o número de unidades.
Além dessas unidades de processamento, têm que ser identificadas unidades voltadas à captação de resíduos como entulhos, volumosos e outros resíduos (Pontos de Entrega Voluntária, Ecopontos, Unidades de Recebimento de Pequenos Volumes), pontos de captação de pilhas, eletrônicos e outros. Deve ser também contemplada a pesquisa da ocorrência de indústrias de reciclagem dos diferentes tipos de resíduos. Tem-se que analisar resíduo por resíduo dos que vem sendo abordados nos itens anteriores, não deixando sem reconhecimento o fluxo origem-destino de cada um deles. É novamente importante que o levantamento não se atenha às unidades públicas – para alguns resíduos como os RCC, e mesmo os RSD secos, o destino preponderante são áreas privadas.
Obs: O diagnóstico dos resíduos sólidos muitas vezes causa constrangimentos para determinados gestores públicos, haja visto que na maior parte dos municípios brasileiros a situação dos mesmos é precária. Contudo, o diagnóstico visa justamente corrigir problemas existentes, daí a importância de se produzir um diagnóstico baseado em fontes primária e que retrate a real situação do município. Não se pode corrigir problemas que não foram diagnosticados.

Fonte. Guia para PGIRS – Ministério do Meio Ambiente brasileiro